domingo, 27 de setembro de 2009

Vida e morte dos Jornais?

"A Internet fez ruir os pilares económicos da imprensa" e "a blogosfera e os agregadores de notícias também são largamente parasitários" Courrier Internacional, Outubro 2009

A Courrier Internacional, de Outubro 2009, faz-nos chegar um artigo (de leitura obrigatória!) publicado pela revista The New Republic, onde o seu autor -Paul Star- através da questão "A democracia sobreviverá sem jornais?" faz-nos reflectir sobre a importância 'vital' que os média (em especial os jornais) tinham, têm, ou terão na vida dos cidadãos, e poder que exerceram, exercem ou exercerão sobre as sociedades.

Tendo sido o jornal, no século passado, considerado a "bíblia da democracia - o livro a partir do qual o povo determinava a sua conduta; o único livro sério que a maioria das pessoas liam (todos os dias)"- actualmente este conceito desfigura-se completamente com o aparecimento de novos meios de informação, em particular com o aparecimento da Internet...

"Os novos «media» sociais acrescentam valor quando complementam o jornalismo profissional. Mas quando tentam substitui-los, os rastilhos dos boatos e da maledicência tornam-se mais difíceis de controlar."

"É evidente que já lá vai o tempo em que alguém poderia afirmar com seriedade que o jornal era a biblia da democracia ou que os os seus editores exerciam um poder sacerdotal (na tarefa de seleccionar e organizar as notícias). Mas a tarefa de separar o boato do facto continua a ser tão vital como sempre foi. Embora possa estar a perder a sua base económica, o jornalismo diário não perdeu a justificação para a sua existência."

O aparecimento da Internet vulgarizou de tal ordem o jornalismo que, o conceito de um ao imiscuir-se com o conceito do outro, fez com que o comum cidadão não tenha qualquer tipo de pudor em os substituir!

"Quando uma sociedade exige bens públicos, a solução é, frequentemente, recorrer ao Governo para os subsidiar ou produzir directamente. Mas se queremos uma imprensa independente do controlo político, não pode ser o Governo a patrocinar ou a apoiar jornais específicos." Courier Intenacional, Outubro 2009

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