domingo, 1 de novembro de 2009

Perdendo a identidade nacional...ganharemos o quê?

"Durão Barroso vai começar brevemente a dividir parte do poder que goza com os titulares dos dois novos cargos criados pelo Tratado de Lisboa: o presidente do Conselho Europeu e o alto representante para a Política Externa, vulgo, ministro dos negócios estrangeiros da União Europeia." Expresso, 31 Outubro 2009

Enquanto o governo da XVIII legislatura da 'autarquia' nacional da república portuguesa de José Sócrates era empossado, juntamente com os seus novos 'vereadores' nacionais; a Comunidade 'Nacional' Europeia', sita em Bruxelas, dava os primeiros passos na criação efectiva do seu I Governo 'Nacional' Europeu!

Com o Tratado de Lisboa, o órgão máximo de soberania nacional, Assembleia da República, mudará em definitivo para Bruxelas.

Portugal passará a ser um município único (tal como o cartão do cidadão), e a Autarquia Nacional desempenhará as suas funções no palácio de S. Bento, com o seu primeiro-governante a designar-se 'Le maire' (ou 'la mairesse').

Nota: Ainda veremos José Sócrates a pedinchar ao autarca/amigo Zapatero os 'sábios' conselhos do autarca/alfaiate Silvio Berlusconi para conseguir seduzir os autarcas mais influentes das autarquias Europeias, Sarkozy ou Merkel, a dar-lhe mais umas migalhinhas para o seu concelho!

Num patamar mais regional, as 308 Juntas de Freguesias Nacionais (antigas Câmaras), com sede nas vilas e cidades de Portugal, deixarão de possuir pelouros e passarão a ser exclusivamente governados pelos Sherifes da zona!

Se a uniformização dos conceitos europeus do Tratado de Lisboa ajudarem a diminuir os custos com a classe política (nacional); e se os agentes governamentais alvos de assédio, de suspeitas de crimes de corrupção, de tráfico de influência, ou branqueamento de capitais, passarem a estar sob a alçada da Interpol e do Eurojust... Então meus senhores, venha ele! Esse tal Tratado de Lisboa, porque pior do que nós já estamos é impossível!

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