quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

E ainda têm coragem de nos dizer: LEYA mais?

Recentemente, num "acto anticultural gravíssimo" dezenas de milhares de livros foram destruídos pelo Grupo Leya. O que poderia ter sido evitado, se a Leya, em vez de ter guilhotinado 90% dos livros disponíveis em armazém, tivesse oferecido os livros em causa a escolas, hospitais ou prisões...

Mais! O estado da cultura, em termos de leitura nacional, degrada-se ainda mais quando verificamos que enquanto um português que deseje ler, por exemplo, o romance histórico "Os Pilares da Terra", do escritor Ken Follett, (edição única em dois volumes) terá que desembolsar a 'módica' quantia de 51€ , um Espanhol, poderá fazê-lo pela módica quantia de 7,95€!

Em suma, é por estas e por outras que o 'dedopolitico' decidiu recentemente começar a ler em Espanhol! É que para além de ser um exercício fantástico, de conhecimento acrescido, o prazer de se ler em espanhol aumenta o nosso poder de compra relativamente à aquisição de livros!

3 Caixa do leitor:

Teresa Fidalgo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Teresa Fidalgo disse...

É verdade, Dedo Político, comprar um livro, por cá, pode ser bem carote... A diferença de preços que apresenta é escandalosa!
O que não me parece é que seja por isso que não se lê.
(Pode ajudar, pode. Pode ser um factor, mas não é seguramente o mais importante, penso eu)
Eu fartei-me de ler livros emprestados (se bem que depois quis comprar alguns, mas já estavam esgotados... tenho pena disso!), quer por familiares, quer por amigos, quer requisitados em bibliotecas...
Eu costumo dar de prenda livros, de tal forma que os meus filhos já não perguntam se comprei a prenda, perguntam-me se já comprei "o livro", e gastaria o mesmo dinheiro caso oferecesse outra prenda qualquer. De resto, salvo a minha família, que me pede sempre para fazer a "lista de livros", para todos cá de casa, mais ninguém me oferece livros (ou aos meus). Acho mesmo que é falta de interesse.

PS - Mas, acho que vou seguir o conselho e optar pelos livros da vizinha Espanha...

Ritinha disse...

É uma vergonha o preço dos livros neste país. Mas ainda mais vergonhoso é uma editora gilhotinar uma quantidade enorme de livros quando podia perfeitamente doá-los a escolas e outras instituições!