Desde sempre que a bancarrota, a reforma agrária e a dona Branca, tiveram um efeito castrador na sociedade nacional. Mais não fosse, porque ninguém sabia exactamente quais as consequências que daí adviriam.
Descartados dois destes 'papões' (reforma agrária e dona branca), num país onde o Rendimento Social de Inserção abrange cerca de 30 mil famílias monoparentais que vivem abaixo do limiar da pobreza e onde as mulheres são as mais afectadas, falar de bancarrota, até se pode transformar numa coisa positiva, aos olhos do CDS-PP, que defende que em Portugal não existe pobreza mas exclusivamente 'preguiçosos', que não contribuem para o financiamento da segurança social nem para o crescimento económico do país.
E, para evitar a bancarrota, a previsão/esperança do crescimento económico do país, parece ser a grande cartada deste governo que, se financia através dum esquema, do tipo 'Maddof'', que em vez de abater os juros da sua dívida, tem refinanciado os pagamentos de juros todos os anos através de emissão de nova dívida; para se dar ao luxo de poder comprar, entre outras coisas, a dívida Grega.
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