Na semana passada, após a divulgação da taxa de desemprego em Portugal, de 10,8% pelo Eurostat, a mais elevada de sempre, o Secretário de Estado do Emprego veio afirmar que estas estavam erradas e que seriam corrigidas em breve.
Ontem o INE divulgou que as encomendas à indústria, em Portugal, no mês de Abril recuaram 1,9% em relação ao ano anterior, o que implica que a indústria continua sem sinais de recuperar os empregos perdidos.
Já esta semana o Comissário Europeu veio salientar a necessidade de Portugal fazer reformas estruturais no mercado de trabalho, enquanto os parceiros sociais portugueses relembraram a flexisegurança, que muitos defendem num extremo a flexibilidade enquanto outros defendem a segurança, mas poucos estão disponíveis para procurar um consenso e um equilíbrio.
Hoje, o INE divulgou o crescimento da economia em 1,1%, mas o consumo privado cresceu 2,7%, em especial os bens duradouros, como os carros, o que significa um maior endividamento das famílias.
Após três meses, do orçamento ao PEC 2, continua-se a tomar medidas avulsas, sem um rumo definido e sem planeamento o que leva a uma dispersão de esforços e uma contestação crescente.
Melhor é possível, pois quanto mais cedo se tomarem as decisões, de forma planeada, definindo as prioridades e dando o exemplo, melhores serão os resultados.
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