Antes do fecho da época estival, Festa do Avante, o nome do "camarada" que vai disputar os votos da esquerda com Manuel Alegre (candidato do PS e do Bloco de Esquerda), Fernando Nobre (sem apoios partidários, mas com a simpatia de Mário Soares) e Defensor Moura, (deputado do PS, ex-presidente da Câmara de Viana do Castelo) será anunciado por Jerónimo de Sousa.
Com esta estocada final, a esquerda (?) assume o seu 'esfrangalhamento' e oferece à direita a manutenção do poleiro.
Mais, ironizando perante tal cenário, diria que bastará a Cavaco assegurar a sua vitória em Boliqueime, nas próximas eleições, para garantir a presidência no aviário.
3 Caixa do leitor:
Dedo Político,
Pois eu já ouvi algumas pessoas bem à direita (um deles sei que é militante do CDS) que me asseguraram que "Cavaco é que não"
(e não foram pessoas que digam o que não façam...)
Agora que a "esquerda" é sempre muito mais "esquisita" na escolha dos candidatos e que isso "poderá" favorecer a direita, também é verdade... mas isso não significa, necessáriamente, enfraquecimento...
(lembra-se da candidatura (super-unida-da-direita) do Prof. Freitas do Amaral, em 86? Pois foi. A esquerda, mesmo "esfrangalhada" venceu.)
Eu acredito que os portugueses saberão escolher, e não querem o sr. silva como presidente outra vez.
Teresa,
Acredite no que lhe digo, não é com sabão rosa que se conseguirá eliminar semelhante nódoa!
Quando diz: “já ouvi algumas pessoas bem à direita (um deles sei que é militante do CDS) que me asseguraram que "Cavaco é que não"; também estou certo que noutra conjuntura (e pela primeira vez) não seria difícil destronar Cavaco, pois sou daqueles que acham que nunca tivemos um Presidente tão fraco como este.
Que não soube dizer o que sabia, e quando soube dalguma coisa, criou tabus e remeteu-se a um silêncio tão ensurdecedor que prejudicou o país.
O presidente deve ter um papel moderador e em alguns casos dever ser incomodativo, mas neste caso, Cavaco foi sem dúvida alguma, sempre, com a sua promiscuidade política, um elo opositor do governo, transformando-se muitas vez em líder do PSD (coisa que nunca deveria acontecer!).
Mas mesmo assim, acho que, ao contrário do que aconteceu em 86 com Mário Soares a conseguir levar as eleições à segunda volta com o apoio dalguns candidatos a poucos dias das mesmas a abdicarem das suas candidaturas em favor deste; nestas que aí vem (2011), parece-me que isto não acontecerá, tão-somente porque a esquerda (principalmente aquela que se diz moderada – PS) tem vindo alimentar tanto ódio entre ela que acho que prefere dar o ‘ouro’ ao inimigo que ver os seus a governar (neste caso a esquerda ‘esfrangalhada’.
Dedo Político,
... a ver, então...
Eu mantenho a esperança... que será a última a morrer :)
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