Ao ler o post, "Por mais que nos custe!", do 'dedopolitico', um leitor, baseado nesta crónica de Daniel Oliveira, no expresso, sobre o pastor americano que prometia queimar o Corão, no dia 11/09, questionou (por e-mail):
Em nome pelo respeito por todas as "opiniões mais extremistas", a Democracia deveria ter ficado parada?
1 Caixa do leitor:
Caro leitor
Lembre-se antes de mais, na quantidade de vítimas que esta data (11/9) representa para muitos americanos, e a dor que a sua perda causou aos seus familiares!
Depois, mesmo sendo por muitos considerado um lunático, o medo de provocar um conflito devastador, a nível internacional, foi levado tão a sério que as entidades máximas do governo dos EUA, Barack Obama e o FBI, respeitaram-no ainda mais, em vez de o enjeitar!
Repare na atenção e na importância que é dada por este tipo de governo, que se diz o mais democrata do mundo, a estes nichos, políticos, existentes!
Ela é dada, porque representando um sentimento, mesmo que pequeno, de uma parte da sua sociedade, as consequências de uma imposição poderia dar asas a uma indignação de tal ordem, e seu alastramento seria rapido, caso o fizessem por ameaças!
Somente, conseguiram persuadir o pastor de o fazer, porque o fizeram através de "pedidos"(!) e "Apelos" (!) - e nunca através de ameaças.
O "direito de antena" destes supostos lunáticos tem sempre uma razão de ser, e compreende-los, faz parte das obrigações dos nossos governantes, para que possam melhorar a nossa vivencia em sociedade!
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