domingo, 23 de janeiro de 2011

"Os vencidos são os políticos que preferiram o caminho da mentira"

"A minha força vem do povo. Serei presidente de Portugal inteiro"

4 Caixa do leitor:

Teresa Fidalgo disse...

Dedo Político,


... ainda não consegui digerir a derrota...

dedo politico disse...

Teresa,
Digerir a derrota é o que menos custa ao ‘dedopolitico’, o que ele tem dificuldade em perceber é, como é que os cidadãos que se dizem fartos do 'sistema' e desejam a mudança para Portugal, conseguem insistir em desresponsabilizar, tão levianamente, quem, com as suas politicas e interesses, nos meteu nesta trapalhada?

Se isto hoje aconteceu assim, com que cara, depois das próximas eleições legislativas, ficaremos quando nos depararmos com um resultado idêntico a este?

Cavaco e Sócrates a bem da estabilidade? Psd e Cds como alternativa? Com que legitimidade?

Resta-nos, ‘amiga’, pelos menos para já, denunciar e criticar, logo chagará a altura em que o povo, na miséria, necessitará de fazer ressuscitar o ‘Robin dos Bosques’ que há no BE…

Jorge Sousa disse...

"Robin dos Bosques" que há no BE???

Onde estava o BE quando foi convidado para fazer parte do Governo, em Outubro de 2009?

Onde estava o BE quando foi necessário uma maioria para aprovar o orçamento de 2010?

Denunciar e criticar é o mais fácil! O que Portugal precisa é quem queira construir soluções que não deixem ninguém para trás.

Teresa Fidalgo disse...

Dedo Político,

Cada um tem o que merece. Portugal gosta do que tem - nada a fazer!


Jorge,

O BE foi convidado para fazer parte do governo em 2009? Não dei conta.
Quando o BE foi "auscultado" (se assim lhe podemos chamar) foi para, eventualmente, cumprir, sem bufar, um programa que não era o seu; para cumprir um programa de direita que não servia os portugueses... ora, o BE não se vende ao poder; o BE não quer estar no poder por estar; o BE entende que o poder só é importante enquanto serve os portugueses.

Quando foi necessário aprovar o orçamento??? Desculpe, mas o Jorge fala como se aquele fosse o único orçamento possível. Disso foi do que quem lá está (e quem lá quer estar ao seu lado) convenceu a maioria dos portugueses, mas não era a verdade. E o BE onde estava? Estava na oposição a mostrar que existia hipóteses mais favoráveis para os portugueses e para Portugal, mas que ninguém quis ouvir porque ia contra os interesses oligárquicos instalados.

O problema é que o que passa para o público é o que a comunicação quer, e a comunicação social quer convencer os portugueses que o BE só sabe criticar e não apresenta propostas nenhumas... o que é falso, totalmente falso!!! Não apresenta é as mesmas propostas que os partidos de direita (quer àqueles a quem chamam direita e age como tal, quer àquele(s) que se apresenta(m) com esquerda mas age(m) como direita)
O BE não quer aquilo que está: o BE quer mudar, quer melhorar: importa-se com a justiça social e com a equitativa repartição da riqueza, que é diferente daquilo que quem lá tem estado quer – (Aqueles que lá têm estado não prestam, pois pugnam, não pelo interesse colectivo, mas pelo seu próprio).
Ora, eu sugeria aos portugueses que não se convencessem com o “ouvir dizer”, mas que tenham vontade e determinação para procurar a informação directamente donde ela brota, às fontes, ou seja, directamente aos partidos, aos seus princípios e suas propostas. Que sejam os próprios a interpretar, não que estejam à espera que alguém lhes interprete as coisas que, necessariamente já vêm contaminadas.