Para os trabalhadores a arbitrariedade e a chantagem do desemprego mantém-se e trocam a completa desprotecção social pelo "roubo" dos seus salários praticado pelas ETT’s. Ou seja, estes trabalhadores permanecem numa situação de grande fragilidade e muito limitada nos possíveis que uma vida digna precisa. Num cenário de crise como aquele em que vivemos a dependência dos trabalhadores face aos empregadores é muito grande o que permite a estes intensificar modos de exploração que vão desde os baixos salários à imposição de condições de trabalho degradantes.
O facto de o Estado estar a tornar-se um dos maiores empregadores do trabalho precário deveria ser um sinal de alarme social porque a precariedade traduz-se não só na degradação das condições de trabalho e de vida, como também da própria economia. Os números avassaladores do desemprego que Portugal enfrenta só tenderão a aumentar com o crescimento do trabalho precário." in, Dossier, Esquerda Net
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