"A verdade era que lendo e escrevendo sobre como se tinha pervertido a maior utopia que alguma vez os homens tiveram ao seu alcance, da [Nobre?] mão, mergulhando nas catacumbas de uma história que mais parecia um castigo divino que obra de homens ébrios de poder, de ânsias de controlo e de pretensões de transcendência histórica, tinha aprendido que a verdadeira grandeza humana está na prática da bondade sem condições, na capacidade de dar aos que nada têm, não o que nos sobra, mas uma parte do pouco que temos. Dar até que doa, e não fazer política nem pretender prerrogativas com essa acção, e muito menos praticar a enganosa filosofia de obrigar os outros a aceitar os nossos conceitos do bem e da verdade por (acreditarmos) serem os únicos possíveis e por, além disso, deverem estar-nos agradecidos pelo que lhes demos, mesmo que não o tivessem pedido." Leonardo Padura in "El hombre que Amaba a los Perros"
terça-feira, 5 de julho de 2011
Hoje, uma 'Nobre' lição foi aprendida...
«Candidato-me por um imperativo moral, de consciência e de cidadania». Foi com
estas palavras que Fernando Nobre iniciou o discurso de apresentação da sua
candidatura às eleições presidenciais.
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