Não será este o maior problema dos portugueses e dos seus políticos; pensarem que pelo facto de alguém ter um 'curso' neste país, tem acesso directo à 'dolce fare niente', ou seja, nada mais tem de fazer, para demonstrar o seu verdadeiro valor no mercado de trabalho?
Viver da (falsa) ideia que o 'curso' lhes dá por si só competência (ostentando constantemente essa ridícula imagem de superioridade); não mostrará aos outros, simplesmente o 'grau académico' da sua ignorância e da sua incompetência?!
Só em países ideologicamente próximos dos países da América latina (onde o distanciamento social e económico entre as suas classes é enorme ), o uso do titulo académico é sinal de (in)competência e poder, pois, as mesmas oportunidades de formação, e o acesso aos mesmo empregos, é coisa irreal!
"La reputación del 'engenheiro' José Sócrates -el político más guapo de Europa, a decir de las periodistas entendidas- ya quedó manchada hace un par de años cuando salió a la luz que el título de ingeniero que antecede a su nombre (como otros lucen el de 'professor' y, los licenciados en general, el de 'doutor') sería ficticio, o en todo caso, habría sido sido conseguido con malas artes." lavanguardia
Quando os meios de comunicação social europeus e mundiais, mencionaram o caso mal esclarecido da licenciatura de Sócrates, tiveram que fazer um esclarecimento em anexo, na noticia, para que o público desses países soubessem do que se estava a falar.
Os engenheiros e doutores (dr's) nestes países, pelo facto de terem esse grau académico, e exercerem efectivamente a profissão para a qual estudaram, nunca fazem questão em ostentar nenhuma insígnia antes dos seus nomes. Simplesmente são o Sr. X, Y, ou Z , nada mais.
Isto, porque sabem que se não exercerem bem, as funções para que foram contratados, o facto de terem um 'curso', não impede as empresas de os mandarem para a rua!
José Sócrates: O direito de resposta...
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