Entre beijos e abraços, murros e facadas, Sousa Tavares vinga-se de Saramago na sua crónica semanal:
"Que tudo isto [Caim] foi também um golpe publicitário de quem é mestre e costumeiro nisso, é evidente. Mas tudo, em José Saramago, é vaidade e autopromoção.
A começar pelo comunismo confortável de que ele se apregoa devoto, mas nada praticante.
E a continuar com a fábula do seu auto-exílio em Lanzarote, zangado com a pátria por causa de Sousa Lara.
Se há alguém que não tem razão alguma de queixa de Portugal é justamente o Nobel Saramago.
Não impede. Não impede que a persistência de um homem de 86 anos no seu "ateísmo professo", como lhe chamou o padre Stillwell, me mereça respeito e atenção."
Miguel Sousa Tavares, Expresso 24 de Outubro de 2009
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