segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Portugal precisa urgentemente dum novo 'Special One'!

"Não é fácil terminar, rapidamente, com um certo clima de impunidade que alastra no nosso país e que existe em sectores do Estado, ou dele dependentes, dos quais devia, pelo contrário, vir o exemplo do respeito escrupuloso das leis."

A comtemporaneidade da politica nacional, abre a velha e incontornável questão do respeito geral da Lei, sem excepções ou contemplações para quem quer que seja.

É que, passados quase trinta anos sobre este discurso e tendo como protagonistas as mais altas figuras políticas da actualidade, "o clima de impunidade" que continua a proliferar no sector do Estado, tem dimensões incontroláveis!

Por isso, Portugal precisa urgentemente de um novo líder que "estimule as pessoas a sentirem que fazem parte de algo nobre, muito além da simples troca do trabalho por remuneração.

Que ofereça às pessoas aquilo que mais desejam: uma bandeira, uma razão para suas vidas."

7 Caixa do leitor:

Teresa Fidalgo disse...

A mim parece-me que a única desactualização do discurso é quanto à intensidade do problema, ou seja, "naquele tempo" a coisa não era tão dramática como é agora. Concordando ou não com o que os políticos professavam, acredito que todos estavam (de uma forma ou de outra)empenhados na construção de um país melhor... Ora, hoje, quase sem excepção, cada um quer mesmo é o seu próprio governo.
Quanto ao resto, cai como uma luva no cenário actual...

dedo politico disse...

Teresa,

Certo é, que o problema já está identificado há muito: políticas e seus intervenientes!

E nós?

Continuaremos assistir a este triste teatro que se repete mecanicamente, de quatro em quatro anos, sem nada fazer?

Continuaremos, nós povinho, impávidos e serenos à beira do precipício à espera que estes tipos nos empurrem, e com isto decidam o nosso futuro (ou a ausência dele) por nós?

Manif´s! Muitas manifestações de protesto (apartidárias), é o que este País está a precisar!!!

Isto para, ver se de uma vez por todas, provamos a nós mesmos que somos realmente um povo de garra e sucesso; capaz de vencer as constantes adversidades ‘adamastoras’ que sempre temos tido pela frente.

Para isso, temos que chamar à responsabilidade ou punir severamente - através das mais diversas formas de manifestações colectivas e não intelectuais, porque o Estado somos todos nós e não, tão somente alguns, como alguns querem fazer crer! - quem erra, quem prevarica, ou quem rouba o Estado!

Só assim construiremos um ‘Bem Comum’ justo e ordeiro!!

Teresa Fidalgo disse...

E assim se vê a vontade, por exemplo, na hora da eleições... onde a abstenção é o que é...
(e quando toda a gente diz mal, de tudo e de mais alguma coisa, por ex. em comentários a um post qualquer de um blogue qualquer e simplesmente não assina porque tem medo - dizem - e insultam quem assina, só porque assina, achando que assim vão mudar o mundo... depois... na hora da verdade... tudo se cala...)
Manifestações? Era importante, era, mas aqui não me parece que seja possível... só se fosse tudo encapuçado...

dedo politico disse...

Teresa,

Desculpe, mas sinceramente, o 'dedopolitico' não entende o seu comentário.

A resposta efectuada pelo 'dedopolitico' ao seu comentário não vai ao encontro do que foi dito pela Teresa?

(...)"Concordando ou não com o que os políticos professavam, acredito que todos estavam (de uma forma ou de outra)empenhados na construção de um país melhor... Ora, hoje, quase sem excepção, cada um quer mesmo é o seu próprio governo."

O 'dedopolitico' não se limitou, no seu comentário, a questionar a passividade do povo português (onde este 'dedo' se inclui) em relação à constante 'desgovernação' politica deste país?

Às vezes, num país constituído de aparências e de pequenas 'ditaduras', o anonimato é a única ‘arma’ que os mais frágeis ou ‘cobardes’ têm de se expressar e validar uma opinião, isenta de factores externos!

Chama a isto (de anonimato) cobardia?

O 'dedopolitico' compreende, e até aceita e valida, o seu argumento. Mas, se esta é a forma encontrada para que se possa expressar; é porque alguma razão há-de ter!
(não espero que compreenda isto, mas que respeite ou ignore, quem por esta opção opta por se exprimir!)

Quanto ao 'dedopolitico' insultar quem quer que seja, lamenta, mas não aceita essa critica!

Este ‘anónimo’ tem o bom senso de perceber quando é mal interpretado... e quando isso acontece, mesmo que continue a seguir atentamente os ‘BONS’ blogues da praça, num acto de contrição, prefere remeter-se ao silêncio a ser um elo destabilizador…

(NB: isto não é ironia, é sincero!)

Assim, se o ´dedopolitico’ foi mal interpretado, ou deu a ideia de estar a insultar, quem quer que seja, lamenta o sucedido, e pede desculpa a todos!

Teresa Fidalgo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Teresa Fidalgo disse...

Dedo político,
Ñão estava, de forma nenhuma a referir-me a si... (até porque, mesmo quando as pessoas assinam com nicks estão a identificar-se, de uma forma ou de outra, porque anónimos, verdadeiramente, somos todos nós)
Foi apenas um desabafo... que realmente nada tinha a ver - directamente - com o que disse, (até porque concordei com o seu ponto de vista) por isso peço desculpa.
Diferente é não assinar sequer, se assinar, por ex, como zé da esquina, e o fizer sp da mm maneira, podemos saber que o zé da esquina pensa assim e não de outro modo, e não jogamos no escuro.
E a parte dos insultos, referia-me mesmo a insultos, não a opiniões diferentes, ou seja, alguém que não assinando nada chama nomes a outro, trata mal e diz inverdades.
(e não estou só a doer-me por mim, de verdade que não)
E agora digo eu: se não me expressei da melhor maneira, sinceras desculpas... não queria destabilizar... (tb não é ironia)P.S - Esqueci-me de salientar que os insultos não foram proferidos pelo dedo político, nem aqui... (por isso aceito que me diga que foi despropositado)

dedo politico disse...

Teresa,

É com todo o prazer que vejo o ‘caso’ sanado.

Um bem-haja, e volte sempre!