Pela estranha forma como o PS o apoia, pela facilidade com que oposição ('socraticamente' rancorosa) consegue fissurar a sua candidatura, e finalmente, pelo discurso inflamado com a nação valente e imortal do seu autor, Manuel Alegre, corre um sério risco, de quase 30 anos volvidos, ver o sonho que desde sempre o assombra - o do poder absoluto da direita, de Sá Carneiro-, ser concretizado!
A continuar assim, e ao contrário do que ele pensa, pela primeira vez, ainda veremos um candidato apoiado pelo Partido Socialista (?) renunciar a favor dum independente, Fernando Nobre (?), muito antes de acabar a primeira volta das eleições.
Ao destino deste poema, cabe ao poeta sem fingimentos, determinar quando dará por terminada narrativa da sua 'Eneida'.
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