Quer se goste ou não, a verdade é que na anterior legislatura José Sócrates tinha um projecto de governo orientado por um fio condutor que ligava todas as suas politicas (de todos os seus ministérios) às alterações estruturais que deveriam ocorrer no país.
Isto não agradou a determinados sectores de influencia, monopolizadores de 'interesses', instalados à demasiado tempo na nossa sociedade!
Como qualquer cidadão o desejaria, caso fosse caso disso, Sócrates, (aqui aplicaremos a teoria da cabala) que num vale tudo foi atacado a titulo pessoal por todos quantos quiseram, nunca teve a seu lado - caso houvesse indícios para isso- a descrição da justiça para o proteger ou julgar num ambiente reservado.
Ajudado pela neutralidade e pela permissibilidade da justiça, Sócrates, parece ter sido 'chacinado' pelos mais gananciosos e maldosos políticos de direita.
Não conseguindo destronar o 'homem politico' pela via legal - o parlamento -, estes, tentaram destruir 'o cidadão José' com a mais vil das armas contemporaneas, o rumor!
Hoje, fica a ideia (ou a certeza) que as anteriores politicas de Sócrates, foram mais penalizadoras para os magnatas, donos dos interesses instalados à décadas e outros à séculos, do que para as classes sociais mais desfavorecidas - que até ganharam qualidade de vida (veja-se o que se passa com a controvérsia dos subsídios governamentais atribuídos a esta classe, que nunca foram tão atacados como agora, pela direita).
Dito isto, e contrariamente ao que deveria ter dito, o nosso nostradamus Passos Coelho, tendo-se esquecido que pelo menos o primeiro ministro já apresenta obra feita num anterior mandado, veio à RTP dizer o que todos nós já sabíamos!
Uma vez declinado o convite para formar governo durante esta legislatura, o PSD de Passos Coelho, por não ter deixado Sócrates actuar em conformidade com a sua vontade, condenou-se a ser tão ou mais responsável pelo actual 'estado sitio' em que vivemos!
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