quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Experiência política + bom senso + credibilidade = Estabilidade

Para se compreender a posição do MEP, que foi aliás o primeiro partido, a declarar o seu apoio à candidatura de Cavaco Silva, relembro o que afirmamos sobre os principais candidatos a estas eleições:

Temos à partida, entre os potenciais ou efectivos candidatos, um conjunto de personalidades com importantes virtudes cívicas. Fernando Nobre, tem o crédito de uma vida de causas, Manuel Alegre, a coerência de uma voz militante pela liberdade e Cavaco Silva, um currículo consistente ao serviço do bem comum e da causa pública. Ainda bem que assim é. Todos eles terão também os seus defeitos. Só regimes ditatoriais são capazes de produzir líderes “perfeitos”. Publicado no jornal "Expresso" a 2 de Outubro de 2010

No actual quadro político e económico que o país vive, que se tem degradado semana após semana, justifica-se que o próximo presidente assegure “experiência política + bom senso + credibilidade = estabilidade”.

A candidatura do prof. Cavaco Silva é a que melhor responde a esta necessidade do país, pois uma alteração na presidência iria gerar mais instabilidade ao país, quer por um candidato próximo do Governo, quer por outro sem experiência de estado.

Se ambos os candidatos, Cavaco Silva e Fernando Nobre, têm no seu discurso procurado promover a esperança, o empreendedorismo, a solidariedade com os mais vulneráveis e a confiança, acreditamos que só com a eleição de Cavaco Silva encontraremos a estabilidade política que o pais precisa.

No seu trabalho de formiga, desde que surgiu como partido político, o MEP afirma que “será uma força para gerar esperança fundada, sendo também uma expressão de equilíbrio e bom-senso, com capacidade de construir pontes”, não embarcando em demagogias, nem colocando em causa o futuro de todos os portugueses.

O MEP apoia Cavaco Silva porque acredita que só assim Portugal terá do futuro presidente uma “garantia de estabilidade que terá que ser dinâmica e não um seguro de vida para qualquer status quo, seja ele qual for”.

2 Caixa do leitor:

dedo politico disse...

Jorge,

Por julgar que o termo 'formiga' poderá ter sido mal interpretado (no mail enviado), o 'dedopolitico' quer antes de mais esclarecer que este tem para ele um significado de consolidadação, de um trabalho árduo e honesto, contrariamente ao que acontece com o trabalho da 'cigarra', que é parasita.

Assim, e agradecendo desde já toda amabilidade que tiveveram em indicar o 'caminho' para o esclarecimento das dúvidas (e não queixas) deste 'dedopolitico', informo que fiquei elucidado, e compreendo, agora, as Vossas razões de apoio à candidatura do Prof. Cavaco Silva.



Nota: Acredite que o esclarecimento destas dúvidas (e outras) têm um enorme significado para a formação e consciência politica deste anónimo cidadão.

Teresa Fidalgo disse...

Jorge Sousa,

Eu não consigo encaixar o argumento da estabilidade - confunde-me.
Pois que estabilidade pode ter boa ou má conotação. Pode interessar ou não que haja estabilidade. Isto é: Se entendermos estabilidade como segurança; solidez ou algo bem assente, poderemos dizer que o nosso país está carente de estabilidade. Por outro lado, se entendermos como permanência; constância; duradouro, poderemos dizer que Portugal precisa exactamente do contrário. Ora, o Prof. Cavaco Silva poderá trazer-nos estabilidade no sentido negativo, e disso Portugal não precisa.

Ou achamos nós que Portugal se colocou na posição que está sem a mão de ninguém?

Se queremos que tudo continue como está, estável, mau, péssimo, então poderemos aceitar a sua escolha. Se queremos que tudo mude, que melhore, que fique diferente, então devemos votar diferente, contra a estabilidade, contra a constância e a permanência.