quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Quando a vida profissional depende dos outros... e não do esforço!

Em qualquer 'empresa' honesta que se prezasse, as premissas que se seguem garantiriam por si só a recondução de qualquer trabalhador ao direito de permanência do seu posto de trabalho. Os factores abaixo apresentados seriam, para além duma mais valia, mais que suficientes para afiançar o aumento da produção ou do serviço prestado.

Se, quando chegada à hora, numa reavaliação profissional, os trabalhadores examinados enquadrarem ou superarem o padrão estabelecido em termos de competências comportamentais; demonstrarem ter aptidão e conhecimentos adequados às exigências das suas funções; aplicarem correctamente os conhecimentos que detêm para as situações concretas que lhe foram colocadas; demonstrarem ter tido iniciativa, persistência e predisposição para actuar de forma positiva no desempenho das suas funções; se se depararem com um despedimento, colectivo, em detrimento dum novo 'corpo', em igual número, de 'duvidosos' contratados, não se assuste! Não se indigne! E não conteste! Assuma antes, quando tiver que lidar com esta nova realidade, de utópicas e falaciosas desculpas, isso, como uma circunstância do destino autárquico, perante um novo tipo de tirania, laboral, que começa, sem escrúpulos, a surgir em Portugal!

Nota pouco importante: (In)felizmente estas ideias não passam de meras ilusões que sustentam, caluniosamente (segundo eles!), a hegemonia do 'tirano' perante aqueles a quem este deve favores!?

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